quinta-feira, 5 de abril de 2012

Amiga não te sinta assim tristonha

Amiga não te sinta assim tristonha
Quem sabe novo dia nascerá!
Deitada mansamente já se enfronha
A noite que por certo passará.
Eu sei do teu amor, foi gigantesco.
Decerto não sabias do final.
Agora a madrugada traz dantesco
Pesadelo vagando todo o astral...
Cresceste enamorada desta sombra,
Do príncipe sonhado nada sobra.
Fantasma deste amor inda te assombra
A vida tanto dá quanto te cobra.
Me resta, disto tudo, uma certeza.
Não houve sequer príncipe; princesa!

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