SEM NINGUÉM
Tantas vezes andei tão sozinho,
Sem ninguém que me desse querer.
Nas estradas somente esse espinho
Que penetra bem fundo a doer.
Cicatrizes; carrego em minha alma
Dos amores que vão e que vêm...
Nem o vento da noite me acalma,
Já cansei de viver sem ninguém.
Recebendo o sorriso da sorte;
Encontrei uma nova esperança
Com certeza, fiquei bem mais forte,
Coração; sem juízo, já dança...
Minha flor renovou primavera,
Neste peito infeliz. Quem me dera!
MARCOS LOURES
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