sexta-feira, 6 de abril de 2012

Crença...

Crença...

Quisera acreditar no que não venha
Trazendo em suas mãos somente a adaga
E quanto da emoção a vida afaga,
Expressa a solidão atroz, ferrenha,

Tramando a cada ausência a velha lenha
Vestindo o que este medo traz da vaga
E tosca sensação que agora alaga
A fúria que decerto não convenha,

Largado nas estradas em distais
Cenários que se mostram muito mais
Do encanto merecido e nunca tido,

O vandalismo toma este momento
E desta solidão que eu incremento
Apenas o pão nunca repartido.

Loures

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