São tantas odaliscas e pierrôs
No baile da ilusão, que já passou...
Por certo, nas janelas e vitrôs
Um quadro na parede, o que sobrou...
Na doce fantasia do passado,
Confetes, serpentinas, marcha-rancho.
O quadro se mostrando esfumaçado,
As letras, misturadas, qual garrancho.
Me lembro deste beijo que te dei,
A colombina linda que se foi.
Na bela alegoria, já fui rei,
Nas ruas da emoção, bumba meu boi...
Agora nada encontro. Não faz mal,
Contigo, vivo eterno carnaval!
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