Um piolho vagueia sem ter pressa,
Na cabeça, coçando sem parar...
Passeio de piolho coça à beça.
Não consigo parar de me coçar!
Ó bichinho danado sai depressa...
Não quero e nem pretendo te aguentar!
Parece que prazer te dá, or’essa!
O quê que irei fazer pra me livrar?
De noite, então, martírio fica feio...
A caspa, companheira xexelenta,
Com ele faz dueto e eu no meio...
Já passei, na cabeça, até pimenta,
Não adianta, logo que bobeio,
Recomeça a coçar, a piolhenta!
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