sábado, 28 de abril de 2012

entre meus braços

entre meus braços

Sentindo os teus espasmos tão profusos
Entre meus braços; olhos revirados,
Perdemos os horários, sensos, fusos,
Misturas de sentidos, rumos, fados...

Soltando os nossos sonhos que, reclusos,
Estavam; já faz tempo, bem guardados,
Não falo em sentimentos mais escusos,
Amor nunca se encobre em vis pecados...

E tenho-te, rainha e sedutora,
Escravo desta noite que não pára,
Nem antes nem depois do que se fora,

Apenas me interessa este momento,
Solto travas, sem trevas; noite rara
De pura liberdade, sem tormento...

marcos loures

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