retorne
Bem sei quanto és ingênua, amiga. Não
Deixe que te maltratem deste jeito.
Ouvindo-te falar desta ilusão
Que pensas me deixar mais satisfeito,
Percebo quantas vezes a decepção
Irá fazer seu ninho no teu peito,
Companheira. Pedindo o teu perdão
Por achar que, talvez tenha o direito
De tocar na ferida que não cura.
Amiga, quantas vezes vais sozinha
Na noite solitária e bem escura
Passando pelas curvas do caminho;
Nunca forma um verão, uma andorinha;
Retorne, então, amada, para o ninho!
marcos loures
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