A DOR QUE SENTES
Bem sei querida, a dor que sentes; pois
Passei pelas estradas que passaste,
Conheço as cicatrizes do depois
Assim como o cansaço e o desgaste...
Vida que, em alegria, se compôs
Às vezes sente o peso que dobra haste
O corte tão profundo que te expôs,
Tal qual um fino caule, já dobraste...
Mas saiba que isto passa; minha amiga,
A cura? O próprio tempo se encarrega,
Por mais que tantas vezes se periga
Uma esperança; não desistas mais,
Ferida que se traz; nunca se nega,
Depois da cicatriz, retorna a paz!
marcos loures
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