MEUS ERROS
Quantas vezes julgamos quando enfim
Os erros bem maiores nós trazemos,
E nisto pouco a pouco perecemos
Distantes dos caminhos ao Jardim,
Percebo quando vejo dentro em mim
Erráticos momentos, sem os remos,
Naufrágio entre tormentas. Acendemos
Do próprio desenredo um estopim.
Jamais eu poderia ter no olhar
O fato de também querer julgar
Se o jugo do desejo me domina,
A face que desnuda agora vejo,
Explode com terror a cada ensejo,
Turvando a cada engodo, a pura mina...
Marcos Loures
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