ALMA SONHADORA
Qual vasto plaino d’alma sonhadora
Sem pântanos, charnecas, atoleiros.
A poesia imersa, exploradora,
Procura por meus cantos verdadeiros.
Tripudiando sobre meus temores,
Se ri da vera noite que teimava.
Em meio a tantos gozos dos amores
Sabia que outro encanto me chamava.
Vislumbro a solidão jazendo ali,
Depois de tanto tempo me amarrar.
O medo de viver... Ah! Já perdi,
Agora me deslumbro com amar.
E no planalto belo do cerrado,
Ecoa meu cantar, apaixonado...
MARCOS LOURES
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