MINHAS SUPLICAS
Muitas vezes chorei, ao elevar ao Senhor,
As minhas súplicas!
Não pude conter as lágrimas
Ao ver a mãe beijar o seu filhinho
Que buscava sugar no magro seio,
A derradeira esperança de vida...
Orei pelo infeliz,
Preso ao leito de dor, num hospital,
Como árvore caída,
Sem sombras e sem frutos e sem ninhos.
Por mim orei, também, pois os meus erros
Como demônios não me abandonavam!
Fiz do universo, a minha catedral
E ao Senhor lancei os meus pedidos!
Mas se as palavras se perdem, no Infinito,
Recebei, ó Senhor, este meu grito,
E as lágrimas que, em vão, tenho vertido,
Em remissão de todos os pecados!
Marcos Coutinho Loures
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