quinta-feira, 17 de maio de 2012

VENCIDO...

VENCIDO...

Vencido pelo mar de tantos medos
Singrando uma esperança sem ter fim.
Na busca por caminhos sem degredos,
Vagando a tempestade dentro em mim...

O cálice partido dos segredos,
Rasgando o que pudera ser assim;
Invento no meu mundo, meus enredos,
Arranco toda a flor deste jardim.

Sou parte inexistente deste sonho
Morto, sem virtudes, esquecido...
Não tenho nem o resto que proponho,

Retrato meu descaso com a vida,
Nem mesmo a sensação: dever cumprido,
Preparo assim, a minha despedida...

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