O NÓ DA VIDA
Não quero desatar o nó da vida
Nem ter esta tristeza que corrói,
Nem quero este teu verso em despedida;
A vida por si mesma, tanto dói.
Entendo que esse amor seja infinito
Pois sabe suportar qualquer pressão,
Pois todo sentimento que é bendito
Invade, nos tomando o coração.
Não quero que este sonho se deforme
Nem forme o pesadelo que temia.
Amor quando se acaba; bem disforme
Impede qualquer canto de alegria.
Não quero desatar o nó do amor,
Nem tenho pela morte um vão temor...
MARCOS LOURES
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