MATANDO MINHA SEDE
A noite vai passando amargurada
Distante da mulher doce, formosa
Na beleza noturna constelada
Tua imagem divina, maviosa
Na lembrança restando imaculada
Teu perfume emprestado à bela rosa
Reclama, mas não vejo aqui mais nada.
A noite então se faz tempestuosa...
Partiste por caminhos mais secretos
Deixando esse vazio em meus espaços.
Os verdes campos morrem tão desertos
Vasculho pelas ruas, nada vejo.
Procuro minha cura noutros braços.
Matar a minha sede em outro beijo...
MARCOS LOURES
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