sexta-feira, 18 de maio de 2012

OS BENS DA VIDA

OS BENS DA VIDA

Todos os bens da vida, passageiros,
Não deixam nem sequer algum vestígio
Quando não os tivemos verdadeiros,
E quando só vivemos em litígio.

Portanto não te quero em batalhas,
Nem guerras nem em trágicas disputas.
Não quero perecer nestas navalhas
São tão tempestuosas quanto argutas...

Eu quero o nosso amor em manso lago
Levado com ternura pela brisa,
Na mansidão profunda deste afago,
Toda a serenidade que precisa

Quem faz de tanto amor um porto, cais,
E sabe como é bom amar em paz...

MARCOS LOURES

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