RESTITUIÇÃO
A luta conturbada
pela insânia
Vagando pelas
noites solitárias,
Enquanto se
buscavam luminárias,
De dores uma imensa
coletânea,
Negar o quanto
houvera de esperança
E mesmo tendo o
vago pela frente,
O peso de uma senda
se apresente
Ao mesmo tempo em
vão, meu passo avança,
Cumprindo desde o
fim, a penitência
Restituindo ao
mundo o que me deu,
Levando para o
nunca o quanto é meu,
A sombra de uma
farsa, uma existência,
Silenciosamente a
Terra colhe
O fruto que ao
ventre se recolhe.
Marcos Loures
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