CONTRA A IMENSA TEMPESTADE
Cabendo aparelhar-me de esperanças
Lutando contra a imensa tempestade
Não quero um verso manso que te agrade
Tampouco tão somente fúria e lanças,
Ausente dos meus olhos temperanças,
Olhando para a torpe imensidade,
A morte a cada dia mais me invade
As horas não seriam calmas, mansas.
E o rito se repete a cada instante
O quando se mostrando degradante
Meu verso nada traz senão tal fato
No qual por me saber tão vulnerável
A pútrida razão não mais palpável
E assim neste tormento eu me retrato.
MARCOS LOURES
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