TANTOS ERROS
Jogado contra a
fúria das marés
Buscando algum
apoio, pelo menos,
Tocado pelas farsas
e venenos,
Grilhões atados
sempre nos meus pés,
O quanto sou de
fato e por quem és
Tramasse outros cenários
mais amenos,
Os olhos embotados,
mortos, plenos,
Seguindo o quanto
possa de viés.
Navego entre
tormentas e borrascas,
Aonde quis verão
vejo nevascas,
Mesquinhos desenganos,
meus desterros,
Arcando com meus próprios
desenganos,
Os dias se fazendo
em desumanos
Caminhos que
cultivo em tantos erros.
MARCOS LOURES
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