NO MEU AMOR
No meu amor, bengala que me leva
Pelas esquinas, curvas, montes, ruas...
O peito apaixonado sempre neva
As bocas que beijamos sempre cruas.
Escapo da tortura, fuga e treva,
Não busco meus prazeres nessas luas.
O resto do que fomos não me ceva,
O tempo que passamos, noites nuas...
Colhendo as margaridas que plantaste,
Nos medos que me trazem desolado...
Nos ventos que tempestas já fui haste.
As víboras se posam de vestais,
Coroas por viver apaixonado.
Os cernes dos amores canibais...
marcos loures
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