terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Das fadas e princesas do passado
Ainda guardas cenas na memória
E mesmo quando muda toda a história
O sonho vez por outra relembrado,

O tempo diz do templo abandonado
E nele tão somente rala escória
Do quanto se fartou como em vitória
Desenho na parede mal pintado,

E as horas vão passando e nada vindo,
O amor que outrora fora quase infindo
Esvaecido em cenas de novelas,

E quando lacrimejas, voz embarga
A doce fantasia agora amarga
Menina que inda existe tu revelas.

MARCOS LOURES

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