Não quero o sofrimento, basta sorte
Que tantas vezes teimo em perceber
O tanto que pudera conceber,
Moldando noutra senda, e me comporte,
E tantas vezes sinto a carne e o corte,
A sombra quando possa receber
O medo não trazendo; em mim, o ser,
Trazendo noutra face o quanto em norte
Expresso em tua boca o meu delírio,
Vagando pelas ruas, nada resta,
Apenas desejasse alguma fresta
E veja a noite em paz, somente quero,
Eu sinto a vida feita em meu martírio,
Amor quanto o restasse, mais sincero.
MARCOS LOURES
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