Viajando ao pensamento sem descanso,
A senda se mostrara com desdém
E quando se pudera o todo vem
Trazendo outra palavra, ainda avanço.
Voltando o dia a dia sigo manso,
Embora na verdade, sou também,
O caos quando desejo e vou ninguém
Marcado pela queda, onde remanso.
Mas nada resume ao frágil verso,
E tento desenhar, mas sei disperso,
E apenas noutra insânia quero paz,
A vida se mostrando em reticências,
Errando sem sentido, incoerências,
A morte num desejo; satisfaz!
MARCOS LOURES
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