A luta dominando, quando vinhas,
Deixando a cada passo outro momento,
Ouvindo em tua voz, o meu intento,
E nada noutras fases, me convinhas.
Os campos da esperança, sejam vinhas,
E tragam noutro mundo, o próprio vento,
Servindo ao todo quanto meu alento,
As horas não soubessem quando minhas.
Asas deste; sonho, onde haveria?
Quem sabe refazendo o novo dia,
Deixando para trás o desencanto.
Marcando com meus passos, sem saída,
A face se mostrasse já caída,
O tempo que em verdade nunca canto...
MARCOS LOURES
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