Pagando sempre o pato
O pobre do bichano
A cada novo dano,
Explode onde retrato
A sensação do fato
E nisto não me engano,
Gerando o mais profano
Sentido para um gato.
Levando sempre a culpa
Ainda que se esculpa
Na face algum alento,
Viceja novamente
Ainda que se tente
Mordaz pressentimento.
MARCOS LOURES
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