Ainda quero a paz
E nada mais se traça
Além desta fumaça
Que molda o passo audaz
E o tempo não me faz
Ou gera o quanto escassa
A sorte mais devassa
E o passo então mordaz,
Ascendo ao quanto pude
E sei do mundo rude
E dele me percebo
Ausente da esperança
A própria vida lança
O sonho qual placebo.
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário