Ao ver algum perigo
As pernas vão além
Do quanto sente e vem
Tentando um novo abrigo
E quando isto consigo
Não sendo mais refém
Do todo e sem desdém
Em paz, enfim comigo,
A vida se resguarde,
Não sou tanto covarde
Apenas me defendo,
E sei que após a queda
A sorte se envereda
Em rumo turvo, horrendo.
MARCOS LOURES
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