Uma criança brinca na calçada...
Todo passante observa num momento...
Correndo contra a vida na lufada
Tão serena da brisa, deste vento...
Correndo essa criança, pensa em nada...
Não existem maldades nem tormento...
A manhã acordou apaixonada...
Correndo nessas mãos, um cata-vento!
Quem dera essa criança não morresse!
Quem dera esse meu mundo não mudasse!
Quem dera essa saudade não doesse!
Quem dera tal certeza não calasse...
Quem dera a tempestade não vivesse!
Quem dera o cata-vento não parasse!
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário