Não quero o fero gozo desta fera...
Sorver a servidão sem serventia...
A pera envenenada nada impera.
A volta que velei da valentia...
No Crato já cravei minha cratera.
O vento vai veloz é ventania...
Quem dera te mandar pra termosfera,
Acerca desta cerca e cercania!
Não quero o doce manso sem veneno.
O par que me deu parto já partiu.
Amor armou amores morreu pleno.
Os cacos tão caquéticos comi...
Meu prato foi o pranto que pariu.
Os restos recebi... E estão aqui!
MARCOS LOURES
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