Por que choras? Imploras acaso ar?
Casaste com contratos com meus trapos...
Os partos que tiveste por matar.
Nas portas que deixaste teus farrapos.
Nos abortos absortos naufragar,
Os cacos que cortamos nem fiapos...
Bastam somente botes, quero o mar!
As lágrimas esgrimam guardanapos.
Nos bares se bastaram bebedeiras.
Os cachos se confundem cabeleiras.
Choraste tanto traste que fizeste.
Os mártires não mentem nem desfazem...
Os mantras que me cantas não comprazem...
Nas postas me provaste que eras peste!
MARCOS LOURES
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