Alva vinhas veloz alvorecer...
Beijo embarco na bela doce boca...
Trago o tato, temi tirar a touca
Adoço o sonho, quem me dera ser!
Não sei se sabes sinto não saber,
Aporto portos pútridos. Espoca
O meu medo, penedo a percorrer.
Meu trabalho foi falho, fel desloca!
O rombo dos arroubos foi rebento.
O traço dos meus passos foi errado.
Varais, vestidos, vértices do vento...
O que não sei serei ou desfaço...
O canto que cantei nunca encantado.
O resto que traguei, um simples traço!
MARCOS LOURES
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