Os mortos que carrego
No peito sonhador,
Gerando em raro amor
Um dia outrora cego,
E sei que não sossego
Lutando em tal valor
Ousando aonde eu for
Traçando enfim outro ego,
A redenção se faz
Jamais em plena paz,
Revoltas libertárias
E nelas se verão
As bases da nação
Duras, mas necessárias.
MARCOS LOURES
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