Por quem pudera e tento e sempre vivo
Ousando acreditar no paraíso,
A sorte se transforma em tom preciso
E o prazo se moldara mais altivo.
O canto sem sentido quando o privo
Gerando o que se queira e não matizo
Meu tempo noutro engodo, num granizo
Que nega mesmo o ledo lenitivo.
A senda que deveras modifique
O passo deste pária vão mujique
Respalda o quanto nega em serventia.
A porta com certeza não mais abra
A luta desenhada em voz macabra
Traduz a sorte amarga e tão sombria.
Um comentário:
Belo soneto decassílabo.
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