AMOR...
Amor, quando penetro em tal floresta,
Meus sonhos se desfazem sem sentido.
De tudo que quisera, nada resta,
Depois de tanto tempo, decidido...
Visando uma saudade que não quis,
Vivendo uma quimera que não pude.
Por mais que se quisera ser feliz
A dor dentro do peito é triste e rude.
Não sabes do que tive no passado,
Não sabes do que trago em minha mão,
O canto que pensara aprisionado,
Aos poucos se liberta em teu perdão.
Amar é navegar sem ter fronteiras,
Trazendo as tempestades, companheiras!
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