domingo, 4 de dezembro de 2011

MEU CAMINHO

MEU CAMINHO


Prossigo o meu caminho e sei que ali
O tempo não traria melhor sorte
Sem nada que pudera além e aborte
O tanto quanto quero e já perdi.

O mundo que deveras presumi,
O verso sem sentido e sem aporte
Não tendo solução, aumenta o corte
E trama o que decerto eu percebi.

Já não mais pensaria noutra forma
Da vida que deveras se deforma
E marca com profunda insensatez

O vértice dos sonhos, tão somente
Matando o quanto possa claramente
E sei que na verdade nada vês.

Nenhum comentário: