FRIO INVERNO
Deixando no passado um frio inverno
Que tanto procurei e não viera
Matando com certeza a primavera
Aonde sem sentido algum me interno.
Reparo os desenganos e me hiberno
Tentando acreditar além da espera
Na sorte desenhada, vã quimera
E apenas sofrimento é quase eterno.
Restando muito pouco do que um dia
Pensara e mesmo apenas poderia
Vencer em tempestades tal bonança.
O passo sem saber da providência
Gerando com terror esta abstinência
Que tanto nos maltrata enquanto cansa.
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