DESALENTO
No quanto se perdera em desalento
O canto sem sentido ou mesmo até
Vivendo sem saber qualquer maré
Entregue às variantes deste vento,
E o todo quando busco e me atormento
Gerando outro caminho por quem é
Medonho desenhar em leda fé
E neste vago espelho eu só lamento,
O cântico diverso do que um dia
Pudera me trazer em alegria
O canto mais suave e mesmo audaz,
A vida noutro instante nada dita
Senão a mesma voz leda e maldita
Aonde o meu caminho se desfaz.
ml
Um comentário:
Gosto, admiro e miro sua poesia, pois ela me indica o ponto "aonde meu caminho se desfaz.
Grande poeta!
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