segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

AINDA QUE PUDESSE

AINDA QUE PUDESSE

Ainda que pudesse ter a luz
Depois da tão diversa tempestade,
O quanto da esperança já se evade
E nada na verdade reproduz,

O sonho se mostrando aonde o pus
E nisto se transforma em vã saudade,
O rumo se perdendo quando invade
O cais sem fazer aos sonhos jus.

Aprendo com meus erros e somente
Ainda que decerto um rumo eu tente
O medo se aproxima e dita normas,

Os erros são comuns, e disto eu sei,
Aonde poderia em nova lei
O passo sem sentido tu deformas.

ml

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