DUVIDAR DA ESPERANÇA
O quanto se duvida da esperança
E marca com tenaz momento em dor
O todo num momento a decompor
Enquanto se presume e nada avança,
A sorte se mostrando sem pujança
Matando o quanto pude em nova flor
Apenas espalhando o dissabor
Aonde o meu caminho não alcança,
A sina se transcorre em pleno ocaso,
E quando cada passo ainda atraso
Bebendo a sordidez, temida sorte,
O quanto pude crer e nada havia
Marcando com terror esta agonia
Sem nada que deveras me conforte.
ml
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