A VIDA SEM SUPORTE
Não quero mais a sorte desairosa
E nem a fase obtusa que ora passo,
A vida se perdendo em tom escasso,
Matando no botão a bela rosa,
E o quanto poderia majestosa,
Mas noutro caminhar agora eu traço
A falta de beleza, sem espaço,
A sorte se mostrando pedregosa,
Não pude acreditar noutro momento
E quando de tal forma me atormento
Esbarro nos meus erros e não veio
Sequer algum alento onde pudera
Traçar ainda em luz a primavera,
A vida sem suporte e sem esteio.
ML
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