Arcando com meus erros e tentando
Vencer os desacordos onde eu tenha
A face mais audaz, mesmo ferrenha,
De um tempo que julgara bem mais brando,
O peso pouco a pouco me envergando
O todo que de fato me convenha
E a lua noutra face quando venha
Expressa este cenário desabando,
Abrando minha voz, mas não consigo,
A cada novo infausto o desabrigo
Rondando o quanto fora esta seara,
A vida não permite a caminhada
E sei que no final a morta estrada
Apenas ao vazio me prepara.
Um comentário:
Sempre maravilhoso, Marcos! Beijos
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