quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MAR ADENTRO

MAR ADENTRO

Navego sem sentido mar adentro
E busco o que pudesse ser uma ilha
E nada do que deva maravilha
Enquanto no vazio me concentro,

Meu sonho sem sentido, vento frágil,
A luta determina este cansaço
E quando no final apenas traço
O passo poderia ser mais ágil.

Restauro dos meus dias o que há tanto
Restara sem motivos nem razões
E nisto o que em verdade tu me expões
Traduz o que pudesse e assim me espanto,

Arcasse com enganos mais sutis
E o mundo então seria como eu quis...

Valerio Mannarino

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