O arroio se prendendo em suas margens
Não tendo mais vazão, seguindo em frente
Assim também a vida em contingente
Não deixa que eu conheça as paisagens
E tendo no meu peito tais visagens
Porquanto o novo sempre se apresente
Só resta-me seguir esta corrente
Ao percorrer assim mesmas viagens.
Quisera a liberdade em céu imenso
E quando noutros mundos teimo e penso,
A sorte me calando não permite
Que eu siga inusitada e bela grei,
A liberdade é tudo o que sonhei,
Sem ter fronteira, margem nem limite...
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