A peçonha diz serpente
A serpente diz do fogo
E deveras neste jogo
Não há fé que me apascente
Não que seja algum demente
Desde quando agora e logo
Se por vezes inda rogo
É que ainda sou temente,
Vivo as cenas do abandono
Vivo as trevas do que agora
Tão somente vejo aflora
E não deixa sobrar nada
A seara destroçada,
Só me dá cansaço e sono...
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