Sabendo ser minha alma quieta e triste,
Vasculho qualquer sombra de ilusão
E tento mesmo às vezes negação
Porém esta incerteza enfim persiste.
O quando da mortalha ainda existe
Moldando esta figura em solidão,
O rito mais audaz: transformação,
O mundo ainda teima, atroz insiste.
Resido no passado e disto eu sei,
Pudesse renovar a minha grei
E ter novo horizonte, mas a sorte
De quem se fez um louco alucinado
Viver marmorizado neste prado,
Aguardando silente pela morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário