Aonde em esplendor a claridade
Tomava há muito tempo a minha vida,
Agora sem saber qualquer saída
A cada novo tempo que degrade
O mundo que sonhara em liberdade,
Mas quando desta glória se duvida
A estrada que se vê tão dividida
Apenas resta a luz em falsidade.
Da lua nem sequer um brilho eu vejo,
Neons tomando tudo, nem lampejo
De estrelas decorando ainda o céu,
Mortalha da emoção, mera tolice,
O dia a dia em fúria me desdisse,
A turbulência dita o tom do véu...
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