segunda-feira, 23 de abril de 2012

QUANDO QUERO...

QUANDO QUERO...

Quando quero não quero o que queres
Se tu feres sou fero contigo
Se te espero te peço que esperes
Encontrar um recanto, um abrigo.

As palavras que cortam são facas
Penetrando maltratam demais,
Quando fincas no peito as estacas
Os espinhos nas mãos, o que traz.

Percebendo que estás bem armada
Me escondi dos teus olhos sombrios,
Mas assim que voltar; verás nada,
Vão distantes, meus olhos tão frios.

Neste jogo onde estamos armados,
Sairemos, daqui, machucados...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: