A velha cena
No azul que toma em paz o firmamento
A falsa sensação de liberdade
E o tempo pouco a pouco ora degrade
O prazo que deveras alimento,
O amor que se fizera em movimento,
Já não conceberia a claridade
Tampouco o quanto tenha em qualidade
Ao menos o que rege o pensamento,
Escuto a voz longínqua de quem queira
Vencer a sensação mesmo matreira
Que tanto nos ilude e nos condena,
Ao menos coletando o quanto trago,
Acumulando enfim um novo estrago,
Repete-se de fato a velha cena...
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário