ATÉ A MORTE
Desculpe se eu errei; minha querida,
Não posso mais ficar sem ter teu canto.
Teu brilho em si, redime minha vida,
Tu és toda a certeza de um encanto.
Não penso numa triste despedida,
Te quero, muito além das forças. Tanto!
A mão que te acarinha, distraída,
Perdeu-se... O que fazer deste meu pranto?
Amar também se faz no perdoar,
Os erros cometidos, tão imensos,
Servirão p’ra aprender a te adorar
De forma contundente, muito além...
Meus dias vão passando mortos, tensos,
Até a morte luto por teu bem!
MARCOS LOURES
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