IRRIGAÇÃO
Quando tu me deixaste, meu amor.
Mataste o que melhor havia em mim...
Levaste assim contigo o bom sabor
Da sorte que percebo estar no fim...
Espero, no futuro recompor
O sonho que levaste. Nem assim
Conseguiste matar a bela flor
Que faz do meu amar o seu jardim.
Esperança se refaz a cada dia,
Em novas amizades me liberto
Desta prisão terrível: fantasia.
E disso tudo, sobra uma lição,
Por mais que esteja triste, num deserto,
Não deixa de irrigar meu coração...
MARCOS LOURES
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