NOSSO AMOR PROFANO
Ao me arrastar qual louco, te agarrei
E te levei comigo, dei afeto,
As costas já desnudas arranhei
Vibrando no teu corpo; fui completo...
E nada do que somos duvidei,
Não permiti nem medos, nenhum veto,
Imerso neste mar eu embarquei
Pelo teu corpo nu, fui recoberto...
E fomos noite afora, sem paragens,
Dois viajantes cegos sem limites,
Fazendo nos sentidos, as viagens
Que partem sem temor ao infinito.
Não te contenhas, solte-se assim... Grites...
O nosso amor profano, enfim, bendito...
MARCOS LOURES
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